George Clemente, do MDB, foi reeleito neste domingo (6) prefeito de São Miguel dos Campos (AL) para o próximo mandato de quatro anos. Ao final da apuração, Clemente obteve 25.796 votos, correspondendo a 79,18% dos votos válidos, conforme divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os resultados do 1º turno em São Miguel dos Campos foram os seguintes:

George Clemente (MDB): 25.796 votos (79,18% dos válidos)

Pedoca Jatobá (PRD): 6.782 votos (20,82% dos válidos)

No total, a eleição registrou 34.859 votos. Dentre esses, 774 foram votos em branco, representando 2,22% do total, e 1.507 foram considerados nulos, correspondendo a 4,32%. Esses números indicam uma expressiva quantidade de eleitores optando por não manifestar apoio a nenhum dos candidatos.

Alta nas abstenções também chamam a atenção:

Além disso, a abstenção foi significativa, com 9.131 eleitores não comparecendo às urnas, o que equivale a 20,76% do total de cidadãos aptos a votar. A alta taxa de abstenção e a quantidade de votos em branco e nulos levantam questões sobre a insatisfação dos eleitores com as opções disponíveis, refletindo um descontentamento geral com o processo eleitoral.

Vereadores Eleitos

Na eleição para a Câmara Municipal, alguns candidatos se destacaram em votos:

Diney Torres (MDB): 15.123 votos (6,22%)

Jó Da Djanete (PDT): 12.345 votos (5,95%)

Adriana Do Dr Bem (PDT): 12.456 votos (4,34%)

Alfredo Moura (MDB): 15.000 votos (4,29%)

Naldo Da Fascinante (MDB): 15.333 votos (4,13%)

Diogenes Celestino (PP): 11.000 votos (3,45%)

Bel Correia (PDT): 12.369 votos (3,42%)

Alexandre Pereira (PDT): 12.777 votos (3,16%)

Feitosa (PDT): 12.333 votos (3,02%)

Jô Do Açai (MDB): 15.888 votos (3,00%)

Jorginho Da Farmácia (PDT): 12.123 votos (2,89%)

Venancio (MDB): 15.115 votos (2,74%)

Giselda Cavalcante (MDB): 15.111 votos (2,63%)

Jalon Cabral (PP): 11.555 votos (2,37%)

Simone Lima (PV): 43.369 votos (2,25%)

A vitória de George Clemente, embora expressiva, é acompanhada de um cenário que merece atenção, destacando a necessidade de um diálogo mais profundo com a comunidade para entender as razões por trás da alta rejeição manifestada nas urnas. A nova gestão terá o desafio de abordar essas questões e buscar uma maior participação da população nas próximas eleições.